quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O mundo vai acabar em 2012 ?

Bem, alguns pessoas acham que sim e outras que não,mas pelos meus calculos teria 60% do mundo acabar e apenas 40% do mundo sobreviver. Mas você pode ajudar com o planeta né e você pode ver algumas dicas de como colaborrar nas outras postagems.

domingo, 13 de dezembro de 2009

macaco-barrigudo


A cauda do macaco-barrigudo é preênsil, como a da maioria dos primatas americanos, e ele a utiliza constantemente: para se dependurar nas árvores, enquanto colhe as folhas e frutos de que se alimenta, para trepar nas árvores, ou para se agarrar a um galho enquanto dorme.

Esse animal é encontrado em grande parte da região amazônica, mas também habita a Colômbia e o peru. A pelagem do macaco-barrigudo é curta e espessa, podendo ir do cinza ao preto. As orelhas pequenas e a cabeça redonda, inteiramente coberta dos mesmos pêlos curtos, dão-lhe uma fisionomia inconfundível. A cauda, comprida e forte, tem uma placa pelada do lado de dentro, perto da ponta.

O macaco-barrigudo desloca-se com rapidez incrível e pode dar saltos espetaculares de uma árvore para outra. No chão adota a posição bípede com a cauda voltada para cima. Vive só ou em grupo em torno de 20 indivíduos, às vezes encontrado na companhia de macacos-aranha ou bugios.



O filhote, sempre único, nasce depois de uma gestação de sete meses e meio. O período de vida, em cativeiro, pode chegar a vinte anos.



Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Ordem: Primates

Família: Cebidae




Características:

Comprimento: 70 cm,mais 70 cm de cauda

Peso: 10 kg

Tempo de vida: 25 anos
Maturidade: Fêmea 4 anos, Macho 5 anos
Gestação: 7 a 8 meses
Filhotes: 01

sábado, 12 de dezembro de 2009

Beija-flor (Ramphodon dohrnii)


Características: Bico quase reto e de mandíbula esbranquiçada. Todas as retrizes (penas da cauda) são da cor bronze-metálico uniforme, tendo as laterais (quatro de cada lado) a ponta branca. As partes superiores são bronzíneo-esverdeadas e as partes inferiores cor de canela. As zonas superciliares e malares são brancas e a área pós-ocular é negra. A maxila é preta, a mandíbula amarela com ponta escura e os pés são amarelos. A fêmea tem o bico mais curvado, como também uma coloração mais pálida.
Voz: estrofe descendente, com três a quatro assobios fortes.
Nidificação: O ninho é construído na face inferior das folhas de bananeiras e palmeiras, com paredes finas, através das quais se vêem os ovos. É feito de fragmentos filiformes de plantas, intercalados com líquens e fragmentos maiores de plantas.
Fonte: MMA/SINIMA




Incubação: O tempo de incubação é de 15 dias e os filhotes permanecem no ninho por 27 dias. A época da incubação é de setembro a fevereiro. Ovo: 0,75 g, 17 x 10 mm. Asa 68 mm - cauda: 39 mm - bico: 29 mm.


Alimentação: Néctar. Retira o alimento de orquídeas, batendo as asas 80 vezes por segundo.


Comprimento: 12,2 a 13,7 cm.


Ocorrência Geográfica: Matas litorâneas do sul da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.


Observação: Helmut Sick cita apenas o município de São João da Barra/ES.


Cientista que descreveu: Boucier e Mulsant, 1852.

Categoria/Critério: Ameaçada. É um dos beija-flores mais ameaçados devido ao desmatamento desenfreado, que levou a uma extrema redução de sua população.

Classe: Aves

Ordem: Apodiformes

Família: Trochilidae Nome científico: Ramphodon dohrnii

Nome vulgar: Beija-flor

Categoria: Ameaçada

Arara Azul Pequena






Arara azul pequena, espécie hoje extinta: não achamos um registro desta arara na parte brasileira do rio Paraná. Contudo uma comunicação de F. Sellow (ex. Stresemann, 1948) diz que em dezembro/janeiro de 1823-1824 uma arara azul pequena nidificou (ação de alguma espécie de aves em construir seu ninho) em paredões perto de Caçapava (RS). Não existem exemplares da arara azul pequena em cativeiro.
A arara azul pequena vivia nas baixadas com palmeiras (tucum, mucujá), margem de rio, escavava seus ninhos nos barrancos do rio Paraguai, construindo seu ninho também em ocos de árvore. No começo do século passado era comum ao longo do rio Paraná, perto dos Corrientes, Argentina; Região sul do Brasil ao longo do rio Paraná. No nordeste da Argentina, já no final do século passado era considerada muito rara.




A Arara-azul-pequena é uma espécie de pequeno porte, com cerca de 68 cm de comprimento, plumagem azul-esverdeada clara, garganta anegrada, bico muito grande e grosso com barbela amarelo-enxofre clara.
É considerada extinta por muitos pesquisadores por não ser avistada na natureza há mais de 80 anos, sendo que não existem exemplares em cativeiro.E os exemplares taxidermizados (empalhamento científico) conhecidos pertencem a coleções de museus no exterior. Com população muito pequena e rara antes ou no início do século XIX, a Arara-azul-pequena desapareceu antes de ser bem conhecida. As hipóteses sobre a extinção da Arara-azul-pequena, são caça e captura como animal de estimação, catástrofe natural, redução de variabilidade genética ou descaracterização do ambiente natural com a assentamento humano ao longo dos rios.



Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae


Características: Menor das araras-azuis (sem contar com a ararinha-azul) com bico muito grande e grosso.
Comprimento: 68 cm.

Fontes: diversas - também - MMA/SINIMA

Ararajuba


A Ararajuba é uma ave da família dos Psitacídeos, que inclui as araras, papagaios, periquitos e jandaias. Sua coloração viva, em amarelo-gema e verde-bandeira, sugeriu essa ave como símbolo nacional, inclusive por serem os Psitacídeos aves características de ambientes tropicais. A espécie é restrita ao território brasileiro, com distribuição do Maranhão ao oeste do Pará. As ararajubas vivem em grupos de 4 a 10 indivíduos em ambientes de mata alta. Os machos e as fêmeas são semelhantes, ou seja, não apresentam dimorfismo sexual.



Na reprodução, constroem os seus ninhos em ocos de árvores altas, e podem ter até 9 filhotes por ninho. O período de incubação da família varia entre 20 a 30 dias. A alimentação predileta dessa espécie são os cocos do açaí, embora consumam várias sementes de frutos. E interessante observar como se alimentam: utilizam o bico para subir nos ramos e seguram a comida com as patas.
Nome vulgar: ARARAJUBA
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Nome científico: Aratinga guarouba
Nome inglês: Golden Conure
Distribuição: Norte do Brasil - Pará e Maranhão
Habitat: Floresta Tropical Úmida


Hábitos: Animais silenciosos, se seguram pelo bico, pendurando-se nos galhos
Longevidade: 30 anos
Maturidade: 2 anos
Época reprodutiva: Agosto a Dezembro
Gestação: Incubação: 30 dias
Nº de filhotes: Dois a três filhotes
Alimentação na natureza: Semente e frutas
Causas da extinção: Destruição do meio ambiente





As populações dessa espécie, assim como todas as outras do grupo, vêm sofrendo ameaças de extinção devido à bela coloração que apresentam, por serem facilmente domesticáveis e por apresentarem disposição em imitar a voz humana, além de suas penas serem também utilizadas em ornamentos, oferecendo mais um risco a essas aves.

Mico Leão Dourado




Um pai devotado

Este primata de pequeno porte é conhecido em todo o mundo como símbolo da conservação da natureza no Brasil.

Entre os macacos-leão, pequenos primatas americanos, o recém-nascido não passa mais que quatro dias pendurado ao ventre materno. A fêmea geralmente gera de 1 a 3 filhotes, podendo reproduzir uma ou duas vezes ao ano, com uma gestação de 120 dias.

Depois disso é o pai que o carrega, cuida dele, limpa-o e o penteia. A mãe só se aproxima na hora da mamada.

Ela estende os braços e o pai lhe entrega o filhote, que mama durante uns 15 minutos. Mas, mesmo nessa hora, o pequeno não gosta que o pai se distancie.

Existem 3 espécies de macacos-leão no Brasil, diferente apenas na cor da pelagem.





A mais comum é o mico-leão-dourado, quase que inteiramente amarelo com reflexos metálicos, com exceção da cara. Ele é encontrado nas montanhas costeiras do sudoeste do Rio de Janeiro, entre 500 e 1.000 m de altitude.

Seus hábitos são diurno e vive em grupos de até 8 animais e, dormem em ocos de árvores ou em emaranhados de cipós e bromélias.
O mico leão dourado alimenta-se: de insetos, frutas, lagartos, ovos de aves e pequenos pássaros
Esta espécie de mico leão dourado está correndo risco de extinção. Mas a reprodução em cativeiro está dando resultados positivos. Na natureza vivem em média, oito anos, mas podem chegar até 10 - 12 anos. Animal monógamo, uma vez formado o casal, mantém-se fiel.

O mico-leão de cabeça dourada tem essa cor apenas na cabeça, nuca e quarto dianteiro e pode ser visto no sul da Bahia. Na região de São Paulo vive o mico-leão de cauda e corpo ruivo. Além da cor o mico-leão se destaca também por sua crina( daí o nome) e pelo comprimento extraordinário de seus dedos. Vive aos pares e pode lutar até a morte para defender seu território.

Protegido pela Lei Federal n° 5.197, de 3 de janeiro de 1967 —"Lei de Fauna", está também incluído na "lista of icial de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção", portaria N° 1.522, de 19 de dezembro de 1989—IBAM

Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Ordem: Primates

Família: Callithrichida
Características:

Comprimento: 30 cm.

Cauda: 40 cm.

Peso: 500g.

Tempo de vida: em média 15 anos
Tempo de gestação da fêmea: 4 meses e meio
Cor: amarelo dourado

sagui




Os sagüis são os menores macacos que existem. Vivem nas selvas da América da sul e América Central, onde se alimentam de frutos e insetos. O sagüi comum distingue-se das outras 8 espécies do gênero Callithrix pelo seu corpo frágil e pelos dois tufos de pêlo branco que tem em cada orelha. Vive nas florestas densas da Amazônia. Os grandes bandos de sagüis são rigorosamente organizados de acordo com uma hierarquia, e isso difere curiosamente o hábito de alguns macacos africanos, entre os quais este gesto indica submissão.

O sagüi, apesar de seu temperamento inconstante, costuma tornar-se um interessante bicho de estimação. Ele detesta o frio. costuma juntar pedaços de pano em sua gaiola e faz um ninho onde possa se abrigar. Na selva, dorme nas árvores durante a noite e passa o dia procurando comida entre os galhos. Trepa em árvores com facilidade, mas nunca pula de uma árvore para outra. Seus piores inimigos são as aves de rapina.



A fêmea geralmente dá à luz gêmeos. quando isso acontece, ela carrega um dos filhotes nas costas e o outro colado a seu
peito.Família Callitrichidae
Callithrix jacchus - Sagüi-de-tufos-brancos
Callithrix penicillata - Sagüi-de-tufos-pretos
Callithrix kuhlii - Sagüi-de-wied
Callithrix geoffroyi - Sagüi-de-cara-branca
Callithrix flaviceps - Sagüi-da-serra
Callithrix aurita - Sagüi-da-serra-escuro
Callithrix argentata - Sagüi-branco
Callithrix nigriceps - Sagüi-de-cabeça-preta
Callithrix humeralifera - Sagüi-de-santarém
Saguinus fuscicollis - Sagüi-de-cara-suja
Saguinus imperator - Sagüi-imperador
Saguinus labiatus - Sagüi-de-bigode
Saguinus mystax - Sagüi-de-boca-branca
Saguinus oedipus - Sagüi-de-cabeça-branca
Saguinus bicolor - Sagüi-de-coleira
Família Callimiconidae
Callimico goeldi - Sagüi-goeldi



Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Ordem: Primates

Família: Callithrichidae


Características:

Comprimento: até 30 cm, mais de 35 cm de cauda

Peso: até 240 g

Cauda: não preênsil

Cria: 1 a 3 filhotes, geralmente 2

Período de gestação: 150 dias

Tempo de vida: até 20 anos

Doninha Amazônica



A doninha é um belo animal de focinho delgado, corpo gracioso, com o dorso marrom-claro e o peito branco. Mas tenha cuidado: a doninha possui dentes terríveis, garras afiadas e é uma matadora de primeira. Com seu faro aguçado, a doninha segue o rastro de sua vítima, salta sobre ela e a mata com uma mordida na nuca. A doninha é um carnívoro valente, capaz de atacar animais muito maiores que ela. A doninha pode devorar até as aves de rapina que procuram abatê-la.
A doninha geralmente caça durante a noite, em pares ou em bandos. Ela corre, nada, vence diversos obstáculos para alcançar sua presa, como pequenos roedores, rãs e pequenos pássaros. Quando a doninha está faminta, ela ataca em currais.



Seu habitat é simples: um buraco em um muro velho, um canto em um celeiro ou uma toca abandonada de algum outro animal.

Quando a doninha vai procriar, a fêmea sempre faz um pequeno ninho de folhas secas ou capim. A doninha é encontrada na Europa, na maior parte da Ásia e na América do Norte. Nas regiões setentrionais, seu pêlo se torna branco no inverno.

FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnivora
FAMÍLIA: Mustelidae


CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: quase 30 cm. mais 7 cm de cauda
Peso: fêmea. 60 g: macho. 120 g
Duas ninhadas por estação, com 3 a 8 filhotes
em cada uma
Tempo de vida: 6 anos

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Ouriço preto


O ouriço-preto (Chaetomys subspinosus) é um roedor da família Erethizontidae, endêmica do leste do Brasil, mais especificamente nos estados de Sergipe, Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro. É semelhante ao ouriço-cacheiro, com pêlos cerdáceos e cauda não preênsil, de ponta nua. É uma espécie ameaçada de extinção. Também é conhecido pelo nome de jaú-torino.

Roedor de porte avantajado de coloração geral pardacenta, outrora abundante. A despeito de suas características externas, questiona-se a afinidade do ouriço-preto com as espécies de porco-espinho do Novo Mundo uma vez que apresenta várias características típicas dos ratos-de-espinho (família Echimyidae). Recentemente, foi sugerido que a espécie possa não ser porco-espinho verdadeiro, mas um rato-de-espinho altamente especializado e muito primitivo. Os espinhos diferem dos de outras espécies de porcos espinhos.

Assemelham-se mais a cerdas do que os espinhos verdadeiros, de onde se originou um de seus nomes populares "ouriço-do-espinho-mole".

Durante o dia, abriga-se no dossel das árvores ou topo de palmeiras, tendo predileção por locais onde bromélias e cipós se apresentam como verdadeiros emaranhados, denominados de "baceiros" no sul da Bahia. São animais noturnos, arborícolas e de movimentos lentos quando no chão, o que os torna bastante vulneráveis. São dóceis e emitem um som rouquenho quando molestados. Acredita-se que as fêmeas produzem um único filhote.



Alimentam-se de frutos, incluindo o cacau, forrageando individualmente. São animais solitários capazes de ocupar um grande número de habitats. São procurados como alimento em toda sua atual área de distribuição geográfica.

Ocorrência Geográfica
Ocorrência restrita à região de Floresta Atlântica, distribuição geográfica provavelmente compreendida desde o norte do estado do Rio de Janeiro até Sergipe. Pode habitar áreas de mata em diferentes estágios de regeneração, incluindo restingas, bordas de matas e áreas de cabruca. O ouriço-preto é endêmico da Floresta Atlântica e ocorre atualmente nos estados da Bahia e Espírito Santo. Apenas em algumas partes do sul da Bahia, onde a caça de subsistência ainda é uma ocupação primária, grupos de caçadores desenvolvem técnicas específicas para a captura do animal.

Categoria/Critério: Classificada pela IUCN como Vulnerável. Suas populações têm sido reduzidas sobretudo em função da destruição de seu habitat e da caça clandestina. A maiores ameaças são os assentamentos humanos e o desmatamento. População em declínio.

Cientista que descreveu: Olfers, 1818

Observações adicionais: Os porcos-espinhos são também perseguidos na região pela crença de que seus espinhos causam danos aos cães e outros animais de estimação. Acredita-se também que os espinhos são entidades vivas e independentes, além de possuírem propriedades medicinais. É a única espécie do gênero Chaetomys e, talvez, da subfamília.


Classificação científica
Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Ordem: Rodentia

Família: Erethizontidae

Subfamília: Chaetomyinae Género: Chaetomys
Gray, 1843
Espécie: C. subspinosus

Peso: aproximados 2kg.

Comprimento: 69 cm.


Nome binomial
Chaetomys subspinosus

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

tartaruga-de-couro


O nome comum desta tartarua deve-se a seu casco, feito de uma camada fina, dura e borrachuda de pele, muito parecida com o couro. Esta pele é reforçada por milhares de pequenas placas ósseas. Trata-se do casco, que não é, portanto, visível.

O casco é negro com pintas azuladas e o plastrão varia entre tons esbranquiçados e preto. Sua carapaça é característica, larga, alongada e flexível, possuindo sete grandes quilhas no sentido do comprimento e mais cinco plastrão. Filhotes possuem manchas brancas na carapaça. A coloração é negra com manchas brancas, azuladas e rosadas; a cabeça e as nadadeiras são recobertas de pele sem placas ou escudos, sendo que as manchas podem ser azuladas e rosadas; a coloração do ventre é similar à carapaça, porém com manchas mais claras.


Suas grandes e fortes nadadeiras permitem que leve uma vida em oceano aberto, nadando grandes distâncias. Estas tartarugas têm uma extensão de cerca de 2,7 metros da ponta de uma nadadeira dianteira à ponta da outra. Nenhuma das nadadeiras possui garras.

A tartaruga de couro, como muitas outras tartarugas, reproduz-se em terra. Embora passem a maior parte da vida a mar aberto, e sejam fertilizadas lá, as fêmeas saem da água para fazer seus ninhos e depositarem seus ovos.

As estações de desova acontecem em intervalos de dois ou três anos. A cada estação a fêmea faz de seis a nove ninhos, em intervalos de dez dias. Geralmente, 110 ovos são postos por ninho. 80 fertilizados e 30, menores, não fertilizados. O tempo de incubação dos ovos é de 65 dias.

Economicamente, a importância das tartarugas de couro para os humanos é positiva. Apesar de se acreditar que estas tartarugas sejam tóxicas, as fêmeas reprodutoras são mortas regularmente para obtenção de comida em algumas áreas como Guyana, Trinidad e a costa do México no Pacífico. Os ovos também são apanhados para comida.

A Tartaruga de couro é uma das duas espécies de tartarugas marinhas tóxicas para humanos e outros animais. Só que esta afirmativa ainda não é totalmente confirmada. A carne deste animal possui, supostamente, uma substância chamada chelonitoxina, cuja química ainda é desconhecida. Esta substância é a mesma presente na tartaruga oliva (Lepidochelys olivacea), a outra tartaruga venenosa. Os sintomas observados são náusea, vômito, diarréia, senação de queimação nos lábios, língua e boca, perfuração no estômago, dificuldade para engulir, hipersalivação, pele rachada, coma e morte.
A tartaruga de couro está inclusa na lista vermelha de animais ameaçados de extinção da IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza), e consta do apêndice I da CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional de espécies ameaçadas de Fauna e Flora silvestres). Na última revisão realizada recentemente por especialistas para elaboração da lista oficial de espécies ameaçadas de extinção do IBAMA, a tartaruga cabeçuda foi classificada como "criticamente em perigo". Têm sido registradas capturas acidentais na pesca com espinhel pelágico de superfície e rede de deriva, de indivíduos juvenis, subadultos e adultos, tanto na ZEE como além da mesma. Registros de capturas e encalhes ocorrem ao longo de todo o país, com maior incidência em águas mais frias, entre os estados do Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul. É a espécie mais ameaçada, possuindo um número bem reduzido de fêmeas reproduzindo-se no Brasil. A coleta e ovos e a matança de fêmeas têm sido intensas principalmente no Pacífico e na Costa Rica, onde a captura acidental na pesca tem sido considerada o principal fator de declínio destas populações. As colônias no Atlântico (especialmente em Trinidad, Suriname e Guiana Francesa) estão razoavelmente protegidas, e na África do Sul e em Moçambique, embora as populações sejam pequenas, elas estão aumentando.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

progeto pró-guaíba


O Pró-Guaíba é um programa do Governo do Estado do Rio Grande do Sul para promover o desenvolvimento socioambiental da Região Hidrográfica do Guaíba. O Programa, concebido em 1989 e com duração prevista de 20 anos, surgiu a partir da consciência ambientalista do Estado. Nos anos 40, Henrique Luiz Roessler iniciou um trabalho pioneiro que resultou, em 1955, na criação da primeira entidade ecológica brasileira, União Protetora da Natureza, no município de São Leopoldo. O módulo I do Programa iniciou em 1995 e será concluído em junho de 2005, com um investimento total de U$$ 220,5 milhões, 60 % financiados pelo BID e 40% de contrapartida local.

A Região Hidrográfica do Guaíba tem 84.763,54 Km², abrangendo mais de 250 municípios em 30% do território gaúcho, onde vivem mais de 6 milhões de habitantes, a grande maioria(83, 5%) no meio urbano e 16,5% em áreas rurais. A região é formada por nove bacias hidrográficas e responde por mais de 70% do PIB do Rio Grande do Sul. A intensa atividade econômica-industrial e agrícola- resulta numa acentuada pressão sobre os recursos naturais. Os principais problemas ambientais nas áreas urbanas - principalmente na Região Metropolitana de Porto Alegre e na Aglomeração urbana do Nordeste- são a contaminação industrial, a disposição irregular de lixo e o lançamento de esgoto "in natura" nos rios, arroios e Lago Guaíba. Nas áreas rurais, os problemas relacionam-se à contaminação por agrotóxicos, desmatamento e ausência de saneamento.

Além de desenvolver projetos de melhoria na qualidade de vida, o Pró-Guaíba está integrando todos os setores envolvidos com a gestão ambiental no Estado, viabilizando também a participação das comunidades. As decisões são tomadas pelos Conselhos Consultivo e Deliberativo, formados por secretários de Estado, representantes de entidades representativas da sociedade gaúcha e das ONGs ambientalistas.